Enfim…
Este novo empreendimento,
face aos acontecimentos vividos naquele tempo no Estado da Índia, tem um grau
de dificuldade mais acentuado na sua realização, não só por falta de elementos
que, entretanto, não aparecem, como as falhas verificadas durante a brutal
invasão que também contribuíram para as omissões que hoje se verificam, o que
se lamenta.
As séries a
apresentar, começam com os contingentes das 36 unidades e entidades que estavam
activas naquele fatídico dia 18 de Dezembro, num total de 4.600 militares (!).
Não são incluídos os naturais, por se desconhecer onde param as listas com os
seus nomes. Assim, serão apresentados os Agrupamentos Afonso Albuquerque;
António da Silveira; do Centro; Constantino de Bragança; Dom João de Castro; e
Vasco da Gama; as Batarias de Artilharia 1; 2; 3; e 4; a Companhia
de Artilharia 249; as Companhias de Caçadores 1; 2; 3; 6; 7; 8; 10; 11; e 12; a
Companhia de Caçadores de Diu; o Depósito de Material Sanitário; os
Destacamentos de Engenharia da Índia; de Intendência; de Manutenção de
Material; o Distrito de Recrutamento e Mobilização; os Esquadrões de
Reconhecimento 1; 2; 3 e 4; a Guarda Fiscal; o Hospital Militar de Goa; o Pelotão de
Artilhar Antiaérea 40; a Polícia do Estado da Índia; e, por fim, o Quartel
General.
Serão descritos
todos os nomes e patentes dos oficiais, sargento e praças de cada grupo e que
se encontram disponíveis, pois existem algumas falhas que não foram superadas, mas
que poderão ser detectadas e, se nos forem facultadas, teremos todo o gosto em
actualizar a informação prestada.
Seguem-se as
listas com os nomes dos militares portugueses, prisioneiros retidos nos campos
de detenção de Damão, Diu, Navelim, Pondá e Vasco da Gama (rebaptizados mais
tarde), para logo depois, serem publicadas as listas dos repatriados que
regressaram a casa, viajando nos navios “Vera Cruz”, “Pátria” e “Moçambique”,
que saíram de Carachi a caminho de Lisboa.
Serão, ainda,
divulgados episódios acerca das consequências nefastas que o Estado Novo
resolveu aplicar a alguns militares que, na opinião do Governo, não cumpriram
com o que foi decidido (a milhares de quilómetros de distância), assim como
aqueles que, pelo Governo, foram merecedores de louvores e condecorações;
destacam-se duas personalidades: Manuel António Vassallo e Silva, general, e
Joaquim Ferreira da Silva, Tenente-Capelão, pelas corajosas atitudes assumidas
em defesa do seu semelhante; os Óbitos que se verificaram durante o conflito; os
desempenhos dos navios da Marinha Portuguesa, casos do Aviso “Afonso de
Albuquerque”, e das Lanchas “Antares”, “Sirius” e “Vega”, perante o inimigo; e,
ainda, páginas dedicadas à homenagem Autárquica/Toponímia; à Literatura; ao
Cinema/vídeos; e às Publicações e, provavelmente, outras mais…
As imagens a
publicar, dentro de um contexto de quantidade existente muito reduzida e de
baixa qualidade, irão ilustrar o trabalho, esperando que possam, mesmo assim, contribuir
para o desejável êxito desta grande e inédita iniciativa.
Por último, está
previsto iniciar a difusão deste projecto no início do mês de Outubro de 2021.
Até lá, é só aguardar e ir espreitando no meu Blog ou no Facebook!
Cordiais
Saudações!
Alberto Helder