quarta-feira, 9 de março de 2011

BRASIL – 8ª VIAGEM, COM QUANTA BELEZA E ENCANTO! (7)

Quando tudo termina em bem e o dever cumprido que melhor ambiente para o fecho glorioso de uma carreira de 27 anos ao serviço da arbitragem!...
Pois foi assim que aconteceu com Carlos Simon no seu último jogo que dirigiu e logo com a consagração de um campeão federal, o Fluminense!

Tudo foi maravilhoso, o encontro, o comportamento exemplar dos jogadores, dos adeptos, dos dirigentes, e Simon merecia uma despedida assim…

Logo que terminou o desafio todo os torcedores aplaudiram a equipa do Fluminense que, como já se disse, esteve 26 anos para inscrever o seu nome na lista dos vencedores, mas também Carlos Simon foi ovacionado com montanhas de palmas, o seu nome foi aclamado por muitos milhares que se associaram ao seu último trabalho oficial.


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Nas entrevistas que deu ainda no relvado expressou com sentimento, emoção e, penso, já com saudades de deixar uma actividade nobre e digna que muito tem a agradecer ao mais mundialista que a arbitragem brasileira já alguma vez teve – pelo que contribuiu para a sua dignificação, prestigio e afirmação no mundo inteiro!

Simon quando saiu do relvado a caminho das cabinas para além de receber abraços e cumprimentos de imensa gente, também tributou os adeptos que estavam nas bancadas com acenos de agradecimento e simpatia.

No balneário os abraços aos colegas que o acompanharam neste dia amargo e doce foi simplesmente cordial, fortemente sentido e altamente emocionado …

Para sentir tudo isto no final do seu fantástico percurso valeu a pena os sacrifícios, os desânimos, as frustrações que foram aparecendo de quando em vez, mas superiormente superadas por quem tem carácter, inteligência, força de vontade e querer inquebrantável de vencer os maus momentos que nos surgem quando menos se espera…

Gostei de assistir ao espectáculo desportivo pela envolvência que teve, face ao título que estava em disputa, mas ter estado na despedida do mais credenciado e carismático Árbitro brasileiro, o meu bom amigo Carlos Eugénio Simon, poderei afirmar que sou um homem privilegiado, numa altura que caminho para os 70 anos de idade!...

A razão da última foto é só para confirmar que deixámos o Estádio à saída como o encontrámos à entrada: vazio!


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