quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – VOLTEI ÀS ILHAS ENCANTADAS (1)

Começo hoje a relatar a minha recente viagem às mais belas ilhas africanas, pelas quais nutro paixão forte e eterna, assim como pelo seu povo, isto desde os anos sessenta quando em jovem fui cumprir serviço militar obrigatório, como soldado. -António Paraíso e Diogo Calado, no Aeroporto de Lisboa-
Quando regressei, dois anos depois ao seio dos meus, era um homem mais rico, mais valorizado e mais instruído pela maneira séria, simples e admirável como os santomenses me acolheram, trataram e de mim se despediram. -Com os amigos-
Simplesmente fantástica a entrega, amizade e disponibilidade que me dedicaram, mas tudo fiz para merecer tamanha honra, quer naquele tempo quer no que se seguiu a partir daí, correspondendo com respeito, apreço e consideração. -Chegada ao Aeroporto Internacional de São Tomé e Príncipe-
Expresso, volvidos quase 50 anos, como o fiz anteriormente, o mais profundo e sentido agradecimento a todos os santomenses que contribuíram para o meu crescimento, como homem, como desportista, quer física quer intelectualmente. -Pista do Aeroporto-
Quanto a 2011, devo dizer que foi agradável chegar na noite do dia 7 de Novembro (segunda-feira) ao Aeroporto de Lisboa e ter como companhia, até embarcar, os elementos do Conjunto General João Seria, que iam regressar a casa depois duma digressão a Macau, António Paraíso, presidente da ACOSP-Associação da Comunidade São Tomé e Príncipe, em Lisboa (da qual sou sócio), e o jovem treinador e meu grande amigo Diogo Calado, um admirador confesso das encantadoras ilhas que a todos enfeitiça e que as visitou em 23.07.2011, numa jornada de cooperação desportiva, como se pode ver em:
http://albertohelder.blogspot.com/2011/11/diogo-calado-em-sao-tome-e-principe.html -Sala de desembarque-
A partida de Lisboa não foi pacífica pois o pessoal de terra não quis esmerar-se no atendimento aos passageiros, deixando parte deles fechados 20 minutos num autocarro com lotação muito acima do limite e bem perto da aeronave, sem ar condicionado, num ambiente irrespirável com as pessoas a sentirem-se bastante indispostas e a baterem fortemente nos vidros e na estrutura do veículo e, ao mesmo tempo, a gritarem a pedir socorro mas ninguém quis ouvir ou se ouviram não actuaram, o que fizeram muito mal. -Na Residencial-
Logo que se abriram as portas da viatura houve passageiros que se insurgiram contra a maneira como estavam a ser tratados e quase que se chegava a vias de facto, o que é lamentável, não fosse a protecção dos seguranças aos funcionários pouco zelosos pelo cumprimento dos seus deveres para com os clientes da companhia aérea.-Defronte à Federação Santomense de Futebol, com o Comandante Pachire e o Secretário-Geral, Leonel Vangente-
Fui uma das últimas pessoas a entrar no avião, não sem antes ter dito a um dos responsáveis pelo embarque, em plena placa, o que se tinha passado, mas, quando regressasse a Lisboa, iria formalizar a reclamação, o que vim a fazê-lo no dia 18.11.2011, na agência em quem confiei o processo desta minha viagem. -Leonel Vangente, Comandante Pachire e Wilson-
Depois de cinco horas e trinta e cinco minutos de voo cheguei ao Aeroporto Internacional de São Tomé, na madrugada do dia 8 (terça-feira) com o cachecol da Federação Santomense de Futebol sobre os ombros. -Com Luís Carvalho-
Estavam à minha espera o meu bom amigo Gastão da Graça Ferreira, Presidente do Conselho de Arbitragem da FSF, e o jovem Wilson que me transportaram até à Residencial Elitineide, local onde fiquei alojado durante a minha permanência em São Tomé. -Gustave Clément Nyoumba, seleccionador de São Tomé e Príncipe-
Ainda de manhã fui à sede da Federação Santomense de Futebol onde me encontrei e apresentei cumprimentos ao Secretário-Geral, Leonel Vangente, tendo aparecido ainda o Comandante Idalécio Pachire, o Presidente da FSF, já meu conhecido, com quem conversei e obtidas as fotos da praxe. -Com amigos no Estádio Nacional 12 de Julho-
Apareceu, também, Luís Carvalho, que foi meu colega de equipa do Sport São Tomé e Benfica, no longínquo ano de 1965, e, claro, lá veio a saudade a falar mais alto, pois a vida é como é, e o resto é paisagem… -Com mais amigos-
O almoço e todas as refeições seguintes foram tomadas em parceria com a selecção de São Tomé e Príncipe (jogadores e técnicos, a quem me apresentei), o que foi mais uma honra para mim estar com gente simples e fraterna. -Uma fase do treino da selecção-
Mais tarde, no Estádio Nacional 12 de Julho (antigo Sarmento Rodrigues), fui assistir ao programado treino do seleccionado, tendo cumprimentando o Prof. Ratinho e outros amigos. -Amigos-
Depois de visitar o Centro de Estágio, fui jantar e entrei na Residencial para descansar pelas 21 horas, já com a indicação de que no dia seguinte iria ser elaborado o programa a cumprir durante a minha estadia. -Com amigos-

3 comentários:

Celestino Andrade (São Tomé) disse...

Meu caro,
Isso é mesmo uma máquina de memórias. Bons momentos.
Um abraço,
Celestino Andrade

Carlos Dias disse...

Quando os Amigos se encontram, o Mundo avança para a harmonia, progresso e bem estar. Um bocadinho, mas os muitos bocadinhos podem ser a força que falta para que o Mundo seja efectivamente melhor. Obrigado Helder pela parte que lhe cabe nesse esforço. Um abraço, Carlos Dias

CARLOS BONDOSO disse...

Obrigado, Alberto.
Adorei!
Aquele abraço!
Carlos Bondoso