ARMAS:
Cavalaria, Engenharia e Infantaria.
UNIDADE MOBILIZADORA:
Comando Territorial Independente do Estado da Índia.
18 de dezembro de 1961, dia da invasão, como estava previsto.
AQUARTELAMENTO:
Pondá.
ÁREA DE ATUAÇÃO EM 18.12.1961:
De harmonia com o Plano de Operações “Sentinela”, que visava a retirada faseada das forças portuguesas da fronteira até à costa, cuja entrada em vigor seria quando se iniciasse a invasão,o Agrupamento defenderia a Parte Nordeste e Central de Goa. Previa-se a montagem de Posto de Socorros junto do Comando, em Candeapar, mas tal nunca aconteceu. O Agrupamento do Centro rendeu-se no dia 18 de dezembro de 1961, por volta das 14H00.
COMANDANTE:
Francisco José de Morais, Major, que desempenhava simultaneamente e em Goa, o cargo de chefe da 1ª Repartição (Pessoal), do Quartel General.
COMPOSIÇÃO:
Comando do Agrupamento; Companhia de Caçadores 3 (tropas naturais), de Pondá, 1 pelotão, destacado para Vernã; Companhia de Caçadores 10, destacada para a região de Velsão; Destacamento de Engenharia da Índia, Pondá, 1 Pelotão de Sapadores, menos 2 secções; Esquadrão de Reconhecimento 2, de Bicholim, destacado para rio Candeapar, ilha de Goa, Onda, Sanquelim, Usgão e Valpoi. O 3º Pelotão retirou para Sanquelim. Teve uma baixa; Esquadrão de Reconhecimento 3, de Pondá, menos 1 pelotão, destacado para Daucondá, Darbandorá e Sanvordem. Aqui ficou às ordens do Agrupamento Afonso de Albuquerque. Deslocou-se, ainda, para Quelossim; e Polícia do Estado da Índia, destacada para Valpoi e Pondá.
CONTINGENTE:
OFICIAIS:
SARGENTOS:
PRAÇAS:
NOTA:
Dados incompletos, dado não terem sido encontradas as listas com os nomes de todos aqueles que estariam ao serviço deste Agrupamento.
CAMPO DE PRISIONEIROS:
Alparqueiros (Vasco da Gama-Goa).
REGRESSO A CASA:
Nos três navios utilizados para o repatriamento dos portugueses detidos pela União Indiana não houve registo de qualquer elemento deste Agrupamento.
ÓBITOS:
Durante a invasão faleceram em combate, os seguintes 4 militares do Exército Português:
António Lopes Gonçalves Pereira, Alferes, do Destacamento de Engenharia da Índia. Foi sepultado em Sanguém; António Fernando Ferreira da Silva, 1º Cabo 154/60; Fernando José das Neves Moura da Costa, Soldado 126/60; e Mário Bernardino dos Santos, Soldado 109/60, todos os três do Esquadrão de Reconhecimento 2, foram sepultados em Santa Inês, Goa.
DISTINÇÕES:
PUNIÇÕES:
O Comandante do Agrupamento do Centro, Major Francisco José de Morais, foi reformado compulsivamente, segundo o parecer dos Conselhos Superiores do Exército e da Armada, datado de 17 de janeiro de 1963, depois de terem avaliado o relatório por si elaborado.
REVOGAÇÃO:
Este castigo foi anulado em 19 de dezembro de 1974, através do Decreto-Lei 727, oriundo do Conselho de Chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas, publicado no Diário do Governo 295, I série, da mesma data, páginas 1587 e 1588, dando origem à reintegração do Major Francisco José de Morais, nas fileiras do Exército Português.
NOTAS:
A Comissão de Revisão do Processo do “Caso da Índia”, foi nomeada a 9 de setembro de 1974, pelo Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, Francisco Costa Gomes, para elaborar o projecto de Decreto-Lei (acima mencionado), o qual foi concluído em 24 de setembro de 1974, e entregue, nessa data, a Costa Gomes.
Eis a sua constituição: Carlos Manuel de Azeredo Pinto de Melo e Leme, Tenente-Coronel; Manuel Joaquim Martins Engrácia Antunes, Tenente-Coronel; Carlos Alexandre de Morais, Major; José Rodrigues de Oliveira, Capitão-Tenente e José Sousa Carrusca, Advogado.
Já o Conselho de
Chefes dos Estados Maiores das Forças Armadas, tinha a seguinte composição:
General Francisco Costa Gomes, Presidente da República e Comandante-Chefe das
Forças Armadas; Capitão-de-mar-e-guerra José Baptista Pinheiro de Azevedo,
Chefe do Estado-Maior da Marinha; Coronel Carlos Alberto Idães Soares Fabião,
Chefe do Estado-Maior do Exército e General Narciso Mandes Dias, Chefe do
Estado-Maior da Força Aérea. O Major Victor Manuel Rodrigues Alves, Ministro da
Defesa Nacional e o Dr. José da Silva Lopes, Ministro das Finanças, também
assinaram o diploma.
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