As viagens entre os aeroportos de Dabolim (Goa) e de Karachi (Paquistão), distantes entre si 1272 quilómetros, foi feito por 2 aviões DC-6 da empresa parisiense UAT-Union Aeromaritime de Transport e capacitados para transportar até 100 passageiros e carga até 30 quilos/passageiro, com as matrículas FB-IAO e FB-GSN e com as seguintes equipas:
1ª TRIPULAÇÃO
Comandante: Davies; Copiloto: Betiaux; Radiotelegrafista: Bedier; Mecânico: Malzac; e Hospedeiras: Canavey e Defretin.
2ª TRIPULAÇÃO
Comandante: Durand; Copiloto: Michal; Radiotelegrafista: Bordonov; Mecânico: Vaillant; e Hospedeiras: Knoll e Bru.
3ª TRIPULAÇÃO
Comandante: Neutre; Copiloto: Rouveix; Radiotelegrafista: Dotte; Mecânico: Charmot; e Hospedeiras: Seveller e Simeon.
4ª TRIPULAÇÃO
Comandante: Le Nestowr; Copiloto: Rallet; Radiotelegrafista: Dijol; Mecânico: Trillot; e Hospedeiras: Weill e Tanner.
Previa-se que iniciassem os voos no dia 2 de maio de 1962, pelas 12H30, e que se estendesse entre 10 e 12 dias, mas foram utilizados 13, com a média diária de 360 passageiros, num total de 4596.
Cada viagem levava cerca de 3 horas e meia.
No
dia 4 de maio o aeroporto de Dabolim esteve encerrado por ter sido descoberta
uma bomba de avião na pista que não deflagrou. Retirada rapidamente, voltaram
os voos e a alegria dos portugueses por sentirem estarem, cada vez, mais
próximo de casa, dos familiares e dos amigos!
A
UAT destacou o seu chefe de escala de Paris, senhor Serge Destruelle, para, em
Mormugão, supervisionar o movimento aéreo.
A
nossa, muito nossa, Oficial Paraquedista Ivone Reis, envergando fardamento não
português, esteve ativamente envolvida no acompanhamento de familiares e
militares, no transporte aéreo Dabolim/Karachi/Lisboa.
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