


Os agentes da Guarda Nacional Republicana (GNR) presentes no Pavilhão Manuel Luís Santos naquela noite de sábado (14.01.2012) tomaram conta da ocorrência detendo o agressor, o qual, na segunda-feira, foi inquirido no Tribunal de Torres Vedras.
A Mónica, após um muito curto período de restabelecimento, mesmo com inchaço na boca, lábio e cara, voltou ao jogo, terminando-o, sempre acompanhada pelo colega de equipa Marco Paulo Lopes.
Depois do jogo recebeu adequado tratamento no Centro Hospitalar de Torres Vedras.
Participou o acontecido no posto da GNR da cidade estando o processo-crime movido contra o jogador a ser acompanhado por advogados.
Para quando a erradicação destes actos pérfidos, ignóbeis e cruéis por parte de agentes que deveriam ser os primeiros a cultivar o desportivismo, tolerância e o respeito na actividade que dizem tanto gostar?
Que seja feita justiça desportiva e criminal a um nível muito superior ao acto infame que foi praticado sobre pessoa de bem e que tem a honrosa missão de dirigir um mero jogo de futsal, com regras definidas e aprovadas oficialmente.
Quanto à colega Mónica, aqui expresso as mais vivas felicitações pelo o acto abnegado que assumiu, considerando-a uma grande mulher, no momento certo e oportuno, e que vai continuar a sê-lo, dirigindo mais partidas de futsal, pois este episódio, não pode nem deve ser um obstáculo na carreira que se espera seja longa e profícua e que irá terminar, admito, com a obtenção da insígnia FIFA, a alardear na sua camisola!
Perante este acto de abnegação, firmeza e exemplar sugiro que o Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa tenha em conta esta atitude digna e que lhe consigne, na próxima reunião, um voto de louvor pela postura, humildade, carácter e sentido de responsabilidade da jovem Mónica, merecedora de tamanho reconhecimento.
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