quinta-feira, 19 de março de 2009

NAQUELE TEMPO (XIX)

Do Boletim O Árbitro 21, de Março de 1959, destacamos o seguinte: Na capa é dado destaque à intensiva actividade internacional dos Árbitros portugueses, que se regista: Joaquim Campos, Eduardo Gouveia e Hermínio Soares no Inglaterra Escócia; António Calheiros no França-Luxemburgo (militares); Francisco Guerra, Clemente Henriques e Abel da Costa na Suiça, para os Campeões Europeus; e Álvaro Rodrigues no França-Inglaterra (em amadores)! -Carmo Lourenço-
Coelho da Fonseca, o presidente da Comissão Central, alerta para o facto dos maus dirigentes serem os piores inimigos da arbitragem. O organismo que chefia dá conta de que alguns clubes ao classificarem o trabalho dos Árbitro em bom, mau e regular não estão a proceder de harmonia com o que se passa em campo, mas com o resultado do jogo. Se perdem, claro que…

A Comissão Central dá a conhecer, em comunicados, assuntos de interesse para a classe. Também a rubrica Curiosidades está presente nesta edição, assim como o habitual título Apitadelas. Outros artigos: Os Árbitros, Os clubes e a Comissão Central, de Augusto César de Jesus; Um tema por mês, Filipe Gameiro Pereira assina Este é o braço da lei… Carmo Lourenço escreveu: “Criticando a… Crítica”.

A reunião da Comissão de Arbitragem da FIFA, realizada em Amesterdão, em 21 de Fevereiro de 1959, é matéria de análise neste número do Boletim, prevendo-se que no curso programado para Macolin estará presente um especialista em psicologia, medida de largo alcance para os Árbitros… -Ricardo Ornellas-
Joaquim Campos volta ao tema Impressões sobre o Campeonato do Mundo (Suécia-1958). O nível actual dos Árbitros portugueses situa-se num plano verdadeiramente aceitável e nitidamente progressivo, é assunto que merece a devida análise. Ricardo Ornelas disserta sobre Disciplina. Ottelo Sorbi, pergunta: A Lei da Vantagem exercerá uma influência desfavorável no jogo?

Segue a bom ritmo a Campanha de Novos Assinantes para o Boletim. São de 25 países os Árbitros FIFA para a época 1958/1959. Procede-se à divulgação das contas com a organização do festival em favor dos familiares de Aureliano Fernandes, tendo a viúva, Dª Maria Agostinha, feito o agradecimento público.

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