quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

APAF – ANALISOU E APROVOU EM ASSEMBLEIA-GERAL O PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2011

A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol realizou a sua reunião magna anual na sede da Associação na noite do dia 26 de Novembro de 2010, infelizmente com fraca afluência de filiados, pese embora o esforço feito com o envio de centenas de convocatórias a avisá-los desta importante sessão associativa.
Os documentos oficiais (Plano de Actividades, Orçamento e Parecer do Conselho Fiscal) depois de apresentados, analisados e discutidos foram homologados sem qualquer contestação. Quanto ao período para tratar de outros assuntos foram colocadas algumas questões que mereceram a habitual apreciação e resposta por parte dos membros dirigentes. No meu caso expus, mais uma vez, a anomalia constante nos Estatutos da APAF que impede os Árbitros-associados, a quem lhes foi outorgado o título de Sócio de Mérito de exercerem qualquer cargo directivo, logo é necessário a revogação deste absurdo artigo para se garantirem os mesmos direitos a todos os sócios. Outro assunto apresentado: Dei conhecimento de que o Instituto de Desporto de Portugal está para decidir se publica ou não, todos ou parte dos trabalhos que tenho elaborado em prol da história da arbitragem portuguesa, situação que se arrasta há 17 meses… Ainda outro: O facto da CAJAP-Confederação das Associações de Juízes e Árbitros de Portugal e da APAF terem emitido comunicados divergentes sobre o caso da Fiscalidade. Entretanto, no decorrer da Assembleia apareceu o sócio João Ferreira, que tinha regressado momentos antes de Londres, onde se encontrava para realizar jogos na Escócia, mas que, em boa hora, regressou a Portugal, pois iria substituir os seus colegas escoceses que se encontravam em greve e que, em pormenor, explicou o que se passou consigo e com os outros colegas que foram ao engano.Recorde-se que João Ferreira (Árbitro FIFA) e todos os seus colegas com o mesmo estatuto, tinham apoiado, pouco tempo antes, a ameaça de greve em Portugal, pela conquista de condições adequadas aos jovens Árbitros perante a Segurança Social e o Fisco, movimento que resultou em pleno, possibilitando a abertura de novos caminhos a quem estava a reclamar por justiça há mais de quatro anos!

1 comentário:

ANÓNIMO disse...

As anomalias constantes nos estatutos da APAF não são só os referidos. Para quando a respectiva alteração que permita serem sócios ordinários os observadores e cronometristas que nunca foram árbitros? Brevemente haverá a adequação dos estatutos da FPF à Lei de Bases das Federações Desportivas e, a APAF, para se outorgar no direito de representar os juízes da modalidade (e das suas vertentes) não poderá ter nos seus estatutos quaisquer exclusões. Até lá convinha que a APAF fizesse essa adequação, não fosse aparecer uma qualquer Providência Cautelar, pois um dos sócios ordinários da FPF também não cumpre a Lei do País.