sábado, 22 de janeiro de 2011

SÉRGIO CORRÊA DA SILVA ENTREVISTADO PELA COMUNICAÇÃO SOCIAL

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF-Confederação Brasileira de Futebol fez o balanço da época finda e perspectivou a temporada de 2011, em duas entrevistas que, com a devida vénia dou conta:
PRIMEIRA – À CBF.COM.BR:

Não há sector no futebol que sofra mais crítica ou origine mais polémicas do que a arbitragem. No futebol brasileiro e no mundo. Os erros dos árbitros repetem-se através dos anos e fazem parte de uma realidade que teima em persistir, apesar dos esforços e acções tomadas para que sejam evitados.

Como acontece, no caso do Brasil, da parte da Comissão de Arbitragem da CBF nas competições que a entidade promove.

À frente da Comissão de Arbitragem Sérgio Corrêa trabalha para a melhoria do nível do sector, obedecendo a orientação expressa do presidente Ricardo Teixeira.

Nesta entrevista em vídeo, Sérgio fala das acções, medidas, cursos efectuados e decisões que foram tomadas pela Comissão de Arbitragem sob a sua presidência e do planeamento para a temporada deste ano no tocante à formação e preparação do quadro de árbitros brasileiros.

Ver entrevista: http://www.cbf.com.br/noticias/competicoes/2010/12/31/as-acoes-da-comissao-de-arbitragem-da-cbf


SEGUNDA – À RÁDIO JOVEM PAN ONLINE

Sérgio Corrêa da Silva, chefe da Comissão de Arbitragem brasileira deu em exclusividade à Rádio Jovem Pan e fez um balanço do ano do apito brasileiro.

Apesar das inúmeras reclamações na primeira divisão, o mandatário afirmou que a análise é bem diferente: "não reconheço porque a Série A está concentrada nos grandes centros, mas se analisarmos os gráficos das Séries A, B e C a tendência é de queda no número de arbitragens ruins", afirmou, citando números e os analistas estaduais que acompanham os juízes.

Mostrando que está vacinado após a situação nefasta para a arbitragem brasileira (caso Edílson Pereira de Carvalho), ele reconhece: "não há somente árbitros honestos, assim como não há somente árbitros desonestos" e, por isso, afirmou que uma série de situações extra-campo, como dívidas não pagas, por exemplo, demandaram acções preventivas da Comissão para "evitar que qualquer pessoa que tenha desvio de conduta possa actuar em nosso meio", afirmando que os 588 árbitros são "vigiados".

Escala de árbitros - A lei obriga que, para as partidas, sejam sorteados os juizes para cada partida. Sobre isso, Corrêa da Silva falou sobre o que é feito actualmente, com dois nomes concorrendo para cada partida.

"Existem árbitros com qualificação elevadíssima e outros em fase de evolução", afirmou, antes de defender o sorteio, afirmando que, dependendo do jogo, colocar um árbitro jovem para apitar é correr risco desnecessário.

Árbitros extras - Sérgio Corrêa também falou sobre a nova medida a ser adoptada no Paulistão 2011, que contará com dois árbitros extras atrás da linha de baliza, justamente para lances duvidosos.

Para ele, "a FIFA vai tentar esgotar todos os recursos humanos antes de partir para a tecnologia", que poderia ser usada para analisar se a bola entrou ou não.

"Mas se isso minimizar a polémica e ajudar o árbitro central na condução da partida, óptimo".

Questionou, contudo, a viabilidade da medida aplicada em jogos nos centros menores, que têm dificuldade inclusive em pagar as tabelas dos jogos: "isso vai elevar a conta", afirmou.

Ouça a entrevista completa que foi ao ar no Jornal de Esportes em: http://jovempan.uol.com.br/esportes/futebolnacional/2010/12/chefe-da-arbitragem-2010-foi-um-ano-positivo.html

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