Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Lisboa está a promover e a realizar, nesta época de 2011/2012, mais uma formação de novos Árbitros na expectativa de vir a reforçar os quadros distritais, colmantando, assim, as faltas de elementos na condução de algumas partidas das competições lisboetas.
Nesse
sentido dedicou e destinou no seu elaborado programa “tempo de antena” para as
organizações de classe falarem aos jovens, esperando que fiquem sensibilizados aos
apelos que lhes são transmitidos para ingressarem no seu corpo de associados, onde,
também, poderão vir a obter regalias sempre necessários para quem começa, principalmente
neste sector, em que as ajudas são nulas ou quase.
Estiveram
presentes dirigentes dos Núcleo do Distrito, e eu em representação da APAF, que
muito gentilmente convidou-me para o efeito o que, naturalmente, foi uma satisfação
enorme e a todos os títulos, por todas as circunstâncias, mas a principal foi
voltar à casa onde formei muita e boa gente nestas andanças ao longo de 17 anos,
até 1995!…
Foi-me muito
gratificante ter estado a falar para juventude com capacidades, intuição, querer
e vontade para singrar por todo o sempre que estiverem ligados à arbitragem, a incutir-lhes
o chamado “bichinho”, a rigor na pontualidade e na assiduidade, o respeito que
deve imperar com todos os agentes desportivos, o facto de se ser Árbitro e não
arbitrário, aprender, e bem, o “A,B,C” nas aulas, saber agora para ficar com a
noção do valor da essência das regras, tomar conhecimento da regulamentação em
vigor, enfim, um manancial de elementos que, ao princípio, muita faltem fazem quando
estamos a dirigir uma partida, no rectângulo de jogo, e não na cabina.
Foram mesmo
bons esses momentos alegres, descontraídos, inolvidáveis até, com os jovens, todos
eles e elas cheios de esperança em terem uma carreira auspiciosa, com o desejo
firme de honrarem os nomes dos seus formadores e instrutores e a sua Associação
de Futebol, a primeira de Portugal!
Naturalmente
que hoje a metodologia de ensino é bem diferente, mas uma coisa nunca deixará
aqueles que, naquele tempo, tinham de sobra: o relacionamento muito próximo e
frequente com os alunos, dando-lhe e transmitindo-lhes confiança em si mesmos.
Quero voltar
a dialogar com esta maravilhosa gente de bem, destemida e corajosa!
Ai que
saudades, ai, ai…
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