Graças a um grupo de amigos brasileiros, muito especiais e imensamente carregados de boa vontade, foi possível deslocar-me novamente, ao país irmão, para assistir a eventos que não estão ao alcance de muitos.
Devo dizer que, felizmente, encontrei todos os meus bons amigos bem de saúde, o que é uma satisfação enorme, e sempre prontos a ajudarem-me nas situações de acompanhamento de que careci, quer em São Paulo, quer no Rio de Janeiro, dado que a viagem foi feita a contar com esses felizes destinos.
Na verdade sou um privilegiado, pois além voltar ao Brasil pela nona vez e ter a satisfação plena de presenciar, ao vivo, por três anos consecutivos o jogo final onde é decidido o campeão brasileiro, com toda a envolvência, todo o frenesim, toda a carga emotiva de se chegar ao fim de uma das competições mais intensas, extensas e competitivas a nível mundial, é simplesmente fantástico o que se sente, o que se vive, o que se observa...
Em Dezembro de 2009, foi no carismático Maracanã, no desfecho Flamengo-Grémio (2-1); no de 2010, no Engenhão, Fluminense-Guarani (1-0), estes no Rio; e, no do ano passado, no Estádio Pacaembu, em São Paulo, o Corinthians-Palmeiras (0-0).
E sempre bem acompanhado com as equipas de arbitragem que dirigiram estes jogos.
Que dizer desta inesquecível, monumental e impressionante sensação de felicidade que percorre o vulgar adepto do desporto-rei quando se lhe depara tal programa?
Indescritível, direi eu, com conhecimento de causa…
Breve apontamento do primeiro dia: saí de Lisboa no dia 2 de Dezembro (sexta) por volta das 10H35 e “só” parei em São Paulo, no mesmo dia, após cerca de 10 horas de voo ter percorrido 7.928 quilómetros!
À minha espera estava o bom amigo Severino que fez o favor de me deixar no Hotel Moema, na rua do Rouxinol, onde permaneci até à manhã do dia 6 (terça).
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