Ao AS
disse-lhe logo que iria falar aberta, clara e frontalmente, olhos nos olhos,
sem rodeios ou omissões.
Eis então
parte dos 35 temas que queria apresentar e que só não foram totalmente
anunciados, dado o clima que se gerou, a partir de certa altura, logo não
estavam reunidas as condições para o diálogo:
1-Agradeci a
recepção e expressei felicitações pela eleição.
2-Dei conta
da minha disponibilidade graciosa para ajudar em tudo o que fosse possível,
quer por solicitação do VP ou de alguém que delegasse para o efeito.
3-Entreguei
dossier com o meu currículo desportivo, assim como coloquei à disposição do Conselho
de Arbitragem (CA) a minha colecção de insígnias FIFA (única no mundo!) para o
que achassem por bem realizar.
4-Disse não
ter recebido convite do candidato Fernando Gomes para a sessão que realizou na
zona de Lisboa, ao que me foi respondido que o aviso seguiu para todos os
delegados à Assembleia-geral da FPF.
5-Disse ter
lido o programa da lista 2 e que pouca coisa ou quase nada sobre a arbitragem.
Muito circunstancial para o momento actual, mas sobre o passado, do qual fazem
parte, nada!
6-Perguntei
como é que o Conselho de Arbitragem vê a função dos delegados à
Assembleia-geral, eleitos pelo sector. Considera-os como parceiros válidos nos
projectos que o CA queira desenvolver? Ou vota-os ao esquecimento? Afirmei
estar pronto a aceitar estar presente em futuras e periódicas reuniões de
trabalho. Aqui, bem aqui, o AS disse que os Delegados eleitos pelos Árbitros
seriam sempre considerados como parceiros… (Repito. PARCEIROS!).
7-Dei conta
que a composição do novo CA, onde elementos mais votados (Paulo Costa e Vítor
Tomás), não mereceram qualquer das três vice-presidências, ao que me
responderam para ver a acta 3. O que lá está sabia eu, o que eu não sabia é que
o entendimento e aplicação da Democracia por certas pessoas é só à sua maneira…
8-Admirado fiquei na escolha que foi feita por VP para as diversas áreas e comissões do CA onde estão alguns elementos nefastos à causa de arbitragem. Esta seria uma excelente oportunidade para banir tais criaturas.
9-Indaguei
se a profissionalização da estrutura da arbitragem vai avançar. E os Árbitros?
E os Assistentes? E os restantes agentes? Foi respondido que sim. O Governo
está estudar o assunto.
10-O Plano
Nacional de Formação para a arbitragem vai ser homogéneo para todo o Portugal?
Que sim, pois a criação da Academia vai ser um facto.
11- Sugeri
que, quando houvesse cerimónia para a entrega anual das insígnias aos Árbitros
FIFA, fossem convidados antigos Árbitros internacionais (de referência,
atenção!) para participarem na entrega dos emblemas, isto nas 3 variantes.
12-Perguntei
para quando Portugal tem Árbitras Assistentes internacionais, função que já vem
sendo desenvolvida desde 1995.
13-Alvitrei
que elementos das Comissões de Apoio Técnico de todas as distritais sejam
convidados para frequentarem os cursos nacionais, pelas vantagens que daí
adviriam para todos. Este apontamento foi considerado.
14-Também
propus que se convidasse o Presidente da Comissão de Arbitragem da
CBF-Confederação Brasileira de Futebol, Sérgio Corrêa da Silva, dado o
excelente relacionamento que existe entre os dois países-irmãos na matéria, do
conhecimento directo do VP, para assistir ao curso de início de época dos
agentes que pertencem à categoria superior da arbitragem portuguesa.
15-Bom seria
que tal convite fosse extensivo aos Conselhos de Arbitragem dos PALOP, pelas
vantagens que poderiam daí resultar para os seus desempenhos.
16-Indiquei
que as revistas que a FPF edita aquando das finais, todas pomposas e
graficamente apelativas, que não se esqueçam das equipas de arbitragem que
devem ter o mesmo tratamento, ou seja a equidade exigida para todos os
intervenientes no espectáculo, sem esquecer a desejada identificação e imagens
de todos os componentes.
-continua-
Ver 1: http://albertohelder.blogspot.pt/2012/07/reuniao-historica-com-o-conselho-de.html
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