segunda-feira, 27 de agosto de 2007

INCUMPRIDORES (II)


Uma vez que no dia 23 de Agosto de 2007 (quinta-feira) voltei a tomar a iniciativa de contactar telefonicamente os que estão em falta para comigo e, considerando que até à presente data ainda não regularizaram os valores que me devem, transcrevo, a seguir, os textos das mensagens que lhes remeti.

Adianto, ainda, sem qualquer comentário, o seguinte:

Caso 1 - Já me enviaram o seu pedido de desculpas e, ao mesmo tempo, afirmam que vão reembolsar-me do valor que lhes adiantei.

Caso 2 - Nada responderam.

A saber:

CASO 1
Caro Amigo e Senhor
Carlos Pinto
Ilustre Secretário da
Comissão de Arbitragem da
Liga Portuguesa de Futebol Profissional
PORTO

De harmonia com o contacto telefónico que hoje efectuei - mais um - para saber quando é que sou reembolsado dos despesas que fiz a propósito de ter levado equipamentos para Cabo Verde e, decorridos que são 80 (oitenta dias) da data em que enviei a toda a documentação solicitada para o efeito - ver o texto que se junta -, ainda não fui recebedor do valor em questão, que se cifra em 245,60 (duzentos e quarenta e cinco euros e sessenta cêntimos), isto para além de nada me dizerem sobre o que se passa...

Aguardo, pois, que, conforme já o pedi várias vezes, a imediata regularização desta dívida. O referido valor deverá ser creditado na minha conta bancária que tem a seguinte referência: xxxx.xxxx.xxxxxxxxxx.xx.

Vou acatar que este assunto termine até ao próximo sábado, dia 25 de Agosto de 2007.

Aproveito para dar conta do meu desapontamento, da minha frustração e o meu desencanto face ao que se está a passar preocupado que estou em reaver o que me devem.

Se eu soubesse o que se iria passar com tudo isto teria pensado bem melhor em disponibilizar os meus préstimos.

Devo acrescentar que este problema de tentar reaver o que é meu, afecta-me sobremaneira, já que, ao não ter recebido qualquer informação quanto à desejada regularização, é uma postura inadmissível e altamente lesiva para comigo.

Por fim, espero que cumpram a vossa parte porque eu, como sabe, cumpri com a minha consciência, com os meus princípios e a paga que tenho é o que se está a verificar há 80 dias! Lamentável! Nunca pensei passar por esta situação: o ter que me esforçar para reaver o que é meu. Sou uma pessoa reformada e este (meu) dinheiro que me deve faz-me imensa falta.

Saudações

Alberto Helder

CASO 2
Exmº Senhor
João Paulo Oliva

Na sequência do meu contacto telefónico de hoje que tive com V. Exª para saber quando é que me são pagas as despesas com a minha deslocação no passado dia 26 de Junho ao Tribunal de Vila Franca de Xira, e, de harmonia com o vosso pedido - para que seja pormenorizado o valor total do que gastei -, venho apresentar a nova conta final, que substitui o meu primeiro pedido de 100,00 (cem euros). Assim, o valor em questão, cifra-se, agora, em 124,50 (cento e vinte e quatro euros e cinquenta cêntimos), conforme passo a descrever:

Deslocação da minha residência (rua Ary dos Santos-Lisboa) ao Tribunal de Vila Franca de Xira, sito na Praceta da Justiça e volta: 78 quilómetros a 0,30 = 23,40
Portagens: 2 x 0,55 = 1,10
Pesquisa, deslocações e fotocópia de 2 documentos importantes apresentados no Tribunal e entregues a V. Exª = 20,00
Telefonemas diversos = 5,00
Tempo dispendido com a prestação do testemunho: 3 horas, a 25,00 = 75,00
Total: 124,50.

Quanto aos documentos justificativos destas despesas devo dizer que não os possuo, pois como o seu pedido inicial foi feito a título pessoal e particular, sem que V. Exª me tivesse prestado qualquer orientação no sentido a que me obrigasse a apresentá-los posteriormente. Aliás, V. Exª nunca se interessou pelas despesas que eu viesse a ter.

Devido ao facto de hoje me ter dito que terá de contabilizar estas despesas na sua Empresa, verifico ser mais uma dificuldade que V. Exª está a colocar-me para protelar pagar a divida que tem para comigo.

Aguardo agora que, conforme afirmou hoje, pois logo que recebesse esta minha comunicação iria proceder à imediata regularização desta dívida. O referido valor deverá ser creditado na minha conta bancária que tem a seguinte referência: xxxx.xxxx.xxxxxxxxxx.xx.

Vou acatar que este assunto termine até ao próximo sábado, dia 25 de Agosto de 2007.

Aproveito para dar conta da minha frustração e o meu desencanto face ao que, desde a primeira hora que aguardo ser ressarcido do valor que me é devido, já que V. Exª não teve qualquer iniciativa para regularizar a situação. Eu é que tenho mostrado preocupação em reaver o que me deve.

Se eu soubesse o que iria passar com tudo isto teria pensado bem melhor em disponibilizar os meus préstimos, assim como daqueles que partilharam da actividade desportiva em vida com o saudoso Amigo e Senhor Viriato Graça Oliva.

Devo acrescentar que este problema de tentar reaver o que é meu, afecta-me sobremaneira, já que da sua parte considero ter recebido, depois do julgamento, uma postura inadmissível e altamente lesiva para comigo.

Por fim, espero que cumpra a sua parte porque eu, como sabe, cumpri com a minha consciência, com os meus princípios e a paga que tenho é o que se está a verificar há 58 dias! Lamentável! Nunca pensei passar por esta situação: o ter que me esforçar para reaver o que é meu. Sou uma pessoa reformada e este (meu) dinheiro que me deve faz-me imensa falta.

Saudações

Alberto Helder

Sem comentários: