Foi uma tertúlia muito participada e interessante, mas, ao mesmo tempo, polémica a quinta conferência do segundo ciclo que a Biblioteca-Museu República e Resistência levou a efeito no dia 4 de Junho com a participação especial deste consagrado autor. Alberto Augusto Abrunhosa Branquinho, nascido em Vila Nova de Foz Côa, em 25 de Janeiro de 1944, é advogado, e esteve a cumprir serviço militar, como Alferes Miliciano, na então Província da Guiné-Bissau (1967/1969), onde se desenrola o trama deste seu livro (2ª edição, revista, Editora Sete Caminhos, Maio 2009). Nesta conferência, apresentada habitualmente por José Paulo Sousa, o autor expôs as suas ideias e convicções com muita clareza, com um falar fácil e autêntico, expressando-se com simplicidade e oportunidade. Bem documentado quanto a lugares que percorreu e permaneceu na Guiné-Bissau. Já produziu outras obras, como: Pretexto, Sobrevivências, Contos com encontros e Espólio de guerra.
Contudo, na sessão e no período de perguntas e respostas, da assistência, uma espectadora (Joana Ruas), que surpreendeu pelo modo de se manifestar, convidada do PAIGC-Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde para, na altura, colaborar no seu jornal (Nô Pintcha) criou, nas suas intervenções, alguma controvérsia já que o seu ponto de vista relata a sua verdade e a história diz-nos outra. Principalmente aquando do tratamento radical que os dirigentes da nova ordem (após a independência) deram aos guineenses que serviram as tropas portuguesas… A questão das zonas libertadas, também foi motivo de contestação, quanto a locais, datas e outros pormenores. Também participei nesta reunião, apresentando duas questões: Na época, em 1971, a Editora Abril Cultural, brasileira, publicou a colecção Geografia Ilustrada, em fascículos, que ainda hoje guardo, e já se referia a zonas libertadas, afirmação que muito me pasmou, pois a asseveração passou despercebido à PIDE-Polícia Internacional e de Defesa do Estado, portuguesa, e, contra o que era habitual, a revista não foi confiscada… O segundo tema, relacionava-se em saber do porquê das aeronaves militares de passageiros que sobrevoavam os imensos pântanos da Guiné-Bissau, a baixa altitude, nunca foram atingidos pelo fogo adverso… Ver mais:
Contudo, na sessão e no período de perguntas e respostas, da assistência, uma espectadora (Joana Ruas), que surpreendeu pelo modo de se manifestar, convidada do PAIGC-Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde para, na altura, colaborar no seu jornal (Nô Pintcha) criou, nas suas intervenções, alguma controvérsia já que o seu ponto de vista relata a sua verdade e a história diz-nos outra. Principalmente aquando do tratamento radical que os dirigentes da nova ordem (após a independência) deram aos guineenses que serviram as tropas portuguesas… A questão das zonas libertadas, também foi motivo de contestação, quanto a locais, datas e outros pormenores. Também participei nesta reunião, apresentando duas questões: Na época, em 1971, a Editora Abril Cultural, brasileira, publicou a colecção Geografia Ilustrada, em fascículos, que ainda hoje guardo, e já se referia a zonas libertadas, afirmação que muito me pasmou, pois a asseveração passou despercebido à PIDE-Polícia Internacional e de Defesa do Estado, portuguesa, e, contra o que era habitual, a revista não foi confiscada… O segundo tema, relacionava-se em saber do porquê das aeronaves militares de passageiros que sobrevoavam os imensos pântanos da Guiné-Bissau, a baixa altitude, nunca foram atingidos pelo fogo adverso… Ver mais:
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