
Esta nossa colega, nascida em São Caetano do Sul, São Paulo, em 27 de Setembro de 1979, é graduada em Educação Física (Ginástica Artística e Arbitragem Desportiva), e está no quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, desde 2004, sempre como Assistente (diz não se ajeitar com o apito).




Graziele Crizol: Sempre gostei de desporto, portanto formei-me em Educação Física e fui dar aulas de ginástica, inclusive passei uma temporada nos Estados Unidos. O futebol surgiu logo após, e em um determinado dia fui convidada a colaborar numa partida comemorativa. Para minha surpresa no final do jogo, todos gostaram do meu trabalho e muitos questionaram o motivo pelo qual eu não participava profissionalmente. Daí em diante comecei a dedicar mais tempo ao desporto número um do Brasil.

Graziele: A mulher, compreendendo que o futebol é a paixão de muitos homens e em muitos casos geradores de muitas brigas, a sua inclusão nos jogos de futebol traria a união da família e embelezaria ainda mais as partidas. Mas, o principal é a união da família e dos casais nos finais de semana assistindo aos jogos. Profissionalmente, a mulher está chegando mais próximo do porte físico masculino. O que diferencia os dois é a sensibilidade e a visão feminina, isso os homens buscam aperfeiçoar.

Graziele: Revejo-me muito na Maria Elisa Barbosa pelo que conquistou na carreira, inclusive chegou ao quadro da FIFA. Sempre que possível peço-lhe orientações de como lidar com a imprensa e diversas situações constrangedoras durante e após os desafios. E também ao Colina, que, ao pesquisar a sua carreira, fiquei fascinada com a sua história.

Graziele: No inicio isso até me incomodava, mas com o passar do tempo e com a experiência adquirida o incómodo tende a desaparecer. Sempre que entro em campo fico concentrada no meu trabalho. É claro que existem as piadinhas que procuro responder com um sorriso ou um olhar.

Graziele: O inicio da minha carreira foi muito difícil, até mesmo pelo preconceito da relação da mulher na arbitragem, “O que ela conhece?”, que ainda existe em um contexto geral. Mas, a Federação Paulista deu-me todo o apoio possível, e estou trabalhando forte nas Séries A2, A3 e no Campeonato Paulista de Futebol Feminino para chegar em condições no quadro da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que é a minha grande meta neste momento.

1 comentário:
Parabéns Graziele!!!Nós adoramos vc!!!
Enviar um comentário