Quis o Núcleo dos Trabalhadores Socialistas dos Estabelecimentos Rodrigues & Rodrigues, que se criasse um veículo de comunicação, para dar conta das iniciativas fosse promovendo. 
Em Novembro de 1977, nasceu, então o órgão informativo baptizado com o já mencionado título, da responsabilidade do Secretariado, do qual eu fazia parte, elaborado à máquina de escrever e reproduzido em fotocopiadora.
Curioso e interessante é que o artigo de fundo daquele primeiro exemplar, tenha muito a ver com o que hoje se passe em Portugal. Senão, vejamos:
COLHER SEM SEMEAR…
Camaradas!
Passados que foram os euforismos da nossa Revolução, e depois de ultrapassarmos, também, o seu período mais negro, o Gonçalvismo, estamos agora com as condições necessárias para caminharmos, de facto, segura e firmemente para a meta que decidimos alcançar: O SOCIALISMO!
O caminho é difícil, sabemo-lo nós. Há escolhos de toda a ordem. Somos apelidados de tudo, por aqueles que anos, a todo o custo, pretendem “aliar-se”, assim como pelos pseudo-socialistas que se vão desmascarando, saneando, assim, o Partido Socialista, o nosso!
O tempo é bom conselheiro…
Mas há muito que fazer. E não se deve esquecer que também teremos de lutar contra os que colocam acima dos interesses nacionais, os seus, os partidários, deteriorando os que, conscientemente, desejam erguer um país novo, após o caos em que este se encontrava.
O Governo PS está a encontrar plataformas coerentes e necessárias para o fim em vista.
É bem verdade que os portugueses o têm sentido no seu dia-a-dia, mas sabem também que estão a dar o seu melhor para o seu próprio país.
Não pensemos nós, Trabalhadores portugueses, que é com graves selvagens, reivindicações injustas e despropositadas que o vencimento nos aparecerá, com certeza, na data certa ou que o trabalho nos surge concluído sem o mínimo esforço. Não! Só com o sacrifício diário e persistente é que podemos, nós, os bem intencionados, alcançar o que desejamos. Custa, é certo, mas temos a certeza de que, olhando o passado, onde aprendemos o suficiente, futuramente o caminho já estará desbravado, recolhendo-se, então, os benefícios conseguidos pelos que suportaram as medidas de austeridade e a defesa da Democracia.
É que colher sem semear é que é fácil…
Em Novembro de 1977, nasceu, então o órgão informativo baptizado com o já mencionado título, da responsabilidade do Secretariado, do qual eu fazia parte, elaborado à máquina de escrever e reproduzido em fotocopiadora.Curioso e interessante é que o artigo de fundo daquele primeiro exemplar, tenha muito a ver com o que hoje se passe em Portugal. Senão, vejamos:
COLHER SEM SEMEAR…
Camaradas!
Passados que foram os euforismos da nossa Revolução, e depois de ultrapassarmos, também, o seu período mais negro, o Gonçalvismo, estamos agora com as condições necessárias para caminharmos, de facto, segura e firmemente para a meta que decidimos alcançar: O SOCIALISMO!
O caminho é difícil, sabemo-lo nós. Há escolhos de toda a ordem. Somos apelidados de tudo, por aqueles que anos, a todo o custo, pretendem “aliar-se”, assim como pelos pseudo-socialistas que se vão desmascarando, saneando, assim, o Partido Socialista, o nosso!
O tempo é bom conselheiro…
Mas há muito que fazer. E não se deve esquecer que também teremos de lutar contra os que colocam acima dos interesses nacionais, os seus, os partidários, deteriorando os que, conscientemente, desejam erguer um país novo, após o caos em que este se encontrava.
O Governo PS está a encontrar plataformas coerentes e necessárias para o fim em vista.
É bem verdade que os portugueses o têm sentido no seu dia-a-dia, mas sabem também que estão a dar o seu melhor para o seu próprio país.
Não pensemos nós, Trabalhadores portugueses, que é com graves selvagens, reivindicações injustas e despropositadas que o vencimento nos aparecerá, com certeza, na data certa ou que o trabalho nos surge concluído sem o mínimo esforço. Não! Só com o sacrifício diário e persistente é que podemos, nós, os bem intencionados, alcançar o que desejamos. Custa, é certo, mas temos a certeza de que, olhando o passado, onde aprendemos o suficiente, futuramente o caminho já estará desbravado, recolhendo-se, então, os benefícios conseguidos pelos que suportaram as medidas de austeridade e a defesa da Democracia.
É que colher sem semear é que é fácil…
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