Afeganistão
Fascínio, encanto, paixão, apreço, magia, veneração e gosto profundo são alguns sintomas que homens e mulheres sentem, desde tenra idade, ao ver uma bola de futebol, seja das mais simples, de trapos até, às mais sofisticadas, certificadas e seleccionadas para determinada competição à escala do planeta! Birmânia
Graças à FIFA MAGAZINE, com a devida vénia, inicia-se hoje uma série que vai mostrando como e onde se joga à bola em cada canto deste nosso mundo… Brasil, Copacabana, sob trovoada
Em sua homenagem, pese embora os maus-tratos que sofrem – por vezes por profissionais – aqui se transcreve, com a devida vénia, o poema intitulado A BOLA DA RITA, assinado por Cálice. Alemanha
A bola da Rita rebola, e rola…calçada fora…
Rebola e saltita, calçada fora, por sobre os lancis,
Por sobre os beirais, calçada abaixo, por meio dos quintais
E ei-la que espreita e agora se esconde
A bola da Rita rebola, rola, saltita e gira, rodopia
Sem parar, qual pião, qual corcel, atira-se ao ar
E salta outra vez, agora que sobe aquela ladeira
Deixa-se cair, rola, rola, rola sozinha, sempre a andar
Agora se esconde, já quase perdida, já quase a parar
E a Rita cansada, calçada fora, calçada abaixo,
Ladeira acima, ladeira abaixo, corrida sem fim, até sufocar
Quem dera que a bola parasse enfim,
Enfim cansada, sem fintas nem nada, que fosse parando,
Devagarinho, esperando pela Rita, que corre, se corre!
E agora, onde está? Passou os quintais, saltou dos canteiros,
A bola da Rita não pára, não quer, sem esperar saltita e
A Rita grita: «Ai bola malandra, não fujas de mim!»
Mas a bola rola e rola, rebola e pula, fintando a Rita,
Que sempre a correr, sempre a saltar, persegue a bola,
A sua bola, que chegou à estrada, sem medo de nada,
Matreira e rápida, num instante se some, rolando, rolando
Até ao cais, pertinho dos barcos, juntinho à amurada
E a Rita sem fôlego, quase a apanhá-la, quase a chegar
Ao pé da bola, ao pé dos barquinhos, e agora um ventinho;
Um vento de nada, que sopra mansinho até à amurada
E a bola que esperava, agora parada, que a Rita a levasse,
Em menos de nada, se deixa embalar na brisa da tarde e
Adeus, Rita, que o rio me chama: eu vou viajar,
Um dia quem sabe, se tu me quiseres, eu vou voltar,
Se o mar me trouxer e tu, então, quiseres me agarrar.
Graças à FIFA MAGAZINE, com a devida vénia, inicia-se hoje uma série que vai mostrando como e onde se joga à bola em cada canto deste nosso mundo… Brasil, Copacabana, sob trovoada
Em sua homenagem, pese embora os maus-tratos que sofrem – por vezes por profissionais – aqui se transcreve, com a devida vénia, o poema intitulado A BOLA DA RITA, assinado por Cálice. Alemanha
A bola da Rita rebola, e rola…calçada fora…
Rebola e saltita, calçada fora, por sobre os lancis,
Por sobre os beirais, calçada abaixo, por meio dos quintais
E ei-la que espreita e agora se esconde
A bola da Rita rebola, rola, saltita e gira, rodopia
Sem parar, qual pião, qual corcel, atira-se ao ar
E salta outra vez, agora que sobe aquela ladeira
Deixa-se cair, rola, rola, rola sozinha, sempre a andar
Agora se esconde, já quase perdida, já quase a parar
E a Rita cansada, calçada fora, calçada abaixo,
Ladeira acima, ladeira abaixo, corrida sem fim, até sufocar
Quem dera que a bola parasse enfim,
Enfim cansada, sem fintas nem nada, que fosse parando,
Devagarinho, esperando pela Rita, que corre, se corre!
E agora, onde está? Passou os quintais, saltou dos canteiros,
A bola da Rita não pára, não quer, sem esperar saltita e
A Rita grita: «Ai bola malandra, não fujas de mim!»
Mas a bola rola e rola, rebola e pula, fintando a Rita,
Que sempre a correr, sempre a saltar, persegue a bola,
A sua bola, que chegou à estrada, sem medo de nada,
Matreira e rápida, num instante se some, rolando, rolando
Até ao cais, pertinho dos barcos, juntinho à amurada
E a Rita sem fôlego, quase a apanhá-la, quase a chegar
Ao pé da bola, ao pé dos barquinhos, e agora um ventinho;
Um vento de nada, que sopra mansinho até à amurada
E a bola que esperava, agora parada, que a Rita a levasse,
Em menos de nada, se deixa embalar na brisa da tarde e
Adeus, Rita, que o rio me chama: eu vou viajar,
Um dia quem sabe, se tu me quiseres, eu vou voltar,
Se o mar me trouxer e tu, então, quiseres me agarrar.
1 comentário:
Lindo
Eles não sabem nem sonham que o mundo pula e avança enquanto uma bola salta nas mãos de uma criança
deixem as crianças ser felizes deiam-lhes uma bola condições bons pais bons professores bons treinadores bons dirigentes e bons árbitros e verão que no futuro teremos um mundo melhor
Enviar um comentário