Quanto menos se espera, as coisas acontecem! Então não é que no sábado, dia 6 de Março quando o presidente da ACOSP-Associação da Comunidade de São Tomé e Príncipe em Lisboa, António Cádio Paraíso solicitou a minha presença na sede (em Benfica) para falarmos de um assunto importante, e deparei casualmente com um brioso adversário das lides futebolísticas nas mais encantadoras ilhas de África.
Ivo Jordão, de seu nome, foi o camarada que encontrei! Nasceu em São Tomé em 28 de Janeiro de 1933 e está radicado em Portugal há 24 anos, lá para os lados da Póvoa de Santo Adrião. Jogador da equipa do Sporting Clube de São Tomé, defrontámo-nos várias vezes mas a que ficou registada em fotografias foi o encontro de futebol disputado em 21 de Dezembro de 1965. Podendo-se ver nas imagens (quase iguais), ele, assinalado a amarelo e numa delas com a mão na taça do jogo que ganhou por 1-0. Eu estou a verde, como se vê, pese embora com a camisola do glorioso Benfica…
É gratificante, decorrido tanto tempo, voltar a encontrar gente que admirámos, com apreço e respeito, e recordarmos factos e pessoas com a tradicional emotividade que se sente e se irradia nestas alturas, como a imensa saudade sempre patente que existe dentro de cada um de nós! Como já afirmei publicamente fui para São Tomé em 1964, sem nada e regressei, passados que foram dois anos, riquíssimo, com montanhas de amigos no coração, conforme ainda hoje se constata!
Obrigado, Professor António Paraíso pelo sublime momento que me proporcionou ao voltar a encontrar o Ivo Jordão. Foi uma alegria enorme que senti quando o abracei!
1 comentário:
Também fiquei contente por saber notícias do Sr. Ivo Jordão. Brilhante funcionário dos Serviços de Educação, sempre pronto a "desenrascar", não perdeu a sua alegria de jogar e fazendo das nossas (dos professores, que não dele!) poucas forças alguma "coragem" lá organizava a equipa dos SE para irmos "apanhar pancada" nos torneios de "futebol de salão", no recém-inaugurado Parque Silva Sebastião, no início dos anos 70.
Foi bom, mas já está tão longe! Obrigado, uma vez mais, por me levar a S. Tomé.
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