O facto aconteceu há anos, mas não deixa de ser um problema actual.
A Comissão de Moradores do Bairro das Pedralvas, criada por movimento popular logo após o 25 de Abril, conquistou algumas melhorias para a sua zona de jurisdição entre elas, a cabina telefónica, arruamentos, zonas verdes e áreas de estacionamento.
Mas a sua coroa de glória foi o parque infantil, situado num local privilegiado e de muita segurança, a rua 6, todo ele, na altura, bem equipado com baloiços, escorregas e outros brinquedos que eram o regalo da pequenada que, com assiduidade, o frequentavam com os seus familiares. Bonito de se ver!
Mas, o lugar também era cobiçado pelos moradores circundantes para estacionamento das suas viaturas, o que acontece ainda hoje, como se pode constatar nas imagens, pese embora seja uma situação ilegal.
O parque infantil deixou de existir há anos pela ocupação selvagem dos automóveis com a agravante de todo o equipamento que servia a garotada ter sido, pura e simplesmente vandalizado, arrancado e destruído por criaturas (ditas adultas) sem escrúpulos, vergonha ou, quem sabe, odiavam até a felicidade dos seus pequenos frequentadores.
A forma brutal e gratuita da destruição dos instrumentos de diversão para os mais pequenos foi matéria de reportagem jornalística e televisiva, mas os resultados são aqueles que ainda hoje se vêem: Nicles!
Repare-se que o piso do actual espaço ainda é o de terra batida, próprio para parque infantil então construído, mas está a servir para estacionamento ilegal.
Sugere-se saber o que interessa agora, ou o regresso do parque infantil, ou um jardim, ou a continuação do parque de estacionamento, mas, neste caso, que se faça legalizar a situação, arranjando uma via alcatroada até lá, pois o que actualmente serve os automóveis é um passeio, empedrado e cuidado (ver última foto), que deveria ter como utentes as pessoas e não as viaturas, que nada ajudam a preservar o ambiente…
Esperamos, pois, que este assunto, que tem anos, seja resolvido, se possível com a urgência requerida para que o Bairro possa vir a usufruir do estatuto do melhor de Lisboa, com qualidade de vida e respeito por tudo o que diga respeito às pessoas.
O facto aconteceu há anos, mas não deixa de ser um problema actual. 
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