-RAFAEL GARVÃO-Cerca dos vinte minutos de jogo, sem que nada o fizesse prever, a lisboeta Adriana Maia Correia (n. 05.04.1988), que estava a dirigir o desafio, e um jogador chocaram violentamente, embate esse que a fez cair desamparada no relvado e, como consequência, sofreu uma grave lesão no braço direito.
-JOÃO CUFFS-Partida interrompida, foi socorrida pronta e eficazmente pelos massagistas dos dois clubes que decidiram ser necessário que a recebesse tratamento hospitalar, tendo sido evacuada para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diagnosticada a fractura do rádio, junto ao pulso.
-JOSÉ CARLOS RODRIGUES-Aqui fica o agradecimento da Adriana Correia àqueles profissionais (srs. Rafael José Monteiro Garvão (27.03.1974) e João Amadeu Cuffs (19.06.1959), assim como aos Bombeiros que a transportaram e à equipa de serviço no Hospital, todos eles inexcedíveis, prestáveis e dedicados à causa que abraçaram.
-VÍTOR GOMES-Os colegas da Adriana que a acompanharam nesta nomeação, o José Carlos Silva Campos Rodrigues (26.02.1990), que continuou com a partida até final, Vítor Manuel Sousa Marques Gomes (03.07.1977), todos os três pertencentes ao quadro da 1ª categoria distrital, demonstraram sempre a sua solidariedade, em todas as fases do processo em que a jovem se viu envolvida.
O jogo terminou com a vitória do clube visitado, por 2-1, que mantém a 4ª posição com 37 pontos, correspondentes a 11 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Golos: 28-23. O MTBA, tem 23 pontos, referentes a 6 vitórias, 5 empates e 10 derrotas. Golos: 29-34 e continua no 12º lugar.
Que a Adriana recupere e bem, pois a sua simpatia, conhecimentos e o seu apreço pela arbitragem são enormes e, claro, já se sente a sua falta, imprescindível e sempre desejada nos jogos de futebol. 
Na tarde desse dia 28 de Fevereiro de 1982, domingo, estava eu a ver um jogo no Estádio da Luz quando fui abordado por alguém que me solicitou a minha prestação e lá fui para a Casa do Futebol Clube do Porto, sita na Avenida da Liberdade, em Lisboa, até bastante curioso, pois, embora Árbitro no activo, nunca tinha feito nada parecido.
O início da prova estava marcada para as catorze horas, mas a pessoa que tinha assumido o controlo do exame não pode comparecer e, claro, tiveram que passar ao plano B (outro recurso), que calhou a mim, como podia ter sido a qualquer outro.
Face à distância que tive de percorrer, só cheguei às 17H43, o que, na minha opinião, o considerável atraso também contribuiu para a desilusão final que a todos afectou.
Com um contador mecânico e manual lá consegui anotar 7.037 toques, numa hora e um minuto, pois o candidato não conseguiu atingir os seus objectivos por motivos que explicou e que a comunicação social registou.
No dia seguinte, 1 de Março, este acontecimento veio publicado nos jornais “Correio da Manhã”, “Jornal de Notícias” e “Portugal Hoje”, que aqui se reproduzem.
Esta foi uma agradável e interessante tarefa que desenvolvi e mais uma como voluntário… 


































