É nosso
entendimento que a nova AG irá ter mais dificuldade de funcionamento e
discussão e maior incapacidade de contribuir positivamente para os destinos da
FPF, já que os futuros delegados vão ter menos poderes.
Contudo,
apesar do Futebol, ser a modalidade que regista o maior número de praticantes,
ser a mais mediática, gerar mais riqueza e depender menos do financiamento do
Estado, admitimos que não nos podemos considerar acima das leis da República
Portuguesa, mesmo que, como é o caso, quando, vendo com olhar crítico o RJFD,
se encontrem pontos a reavaliar e alterar para que possa ser uma lei mais de
acordo com o que aqueles a quem ela se dirige a considerarem boa.
Por isso,
através deste “Acordo de Príncipios”, afirmamos que pretendemos manter, como
sempre o fizemos, uma porta aberta para fomentar o diálogo construtivo com
todos os agentes e parceiros.
Por isso,
demos o passo decisivo na aprovação destes dois documentos fundamentais para a
vida da FPF, demonstrando ao Governo e às instâncias desportivas que nos
regulam, que estamos dispostos a ser parte da solução, aliás como sempre
aconteceu na história do Futebol em Portugal. Sempre fomos contra ameaças e
pressões e pugnamos por existir um espaço de diálogo construtivo.
Assim,
associada à decisão que tomámos hoje, declaramos que iremos solicitar ao
próximo Governo, que seja efectuada uma avaliação da implementação prática do
RJFD e propor a sua reestruturação, tendo por base os pontos já referidos e
outros que se irão revelar com execução prática do mesmo, demonstrando aqui e
ali a sua impraticabilidade ou a dificuldade da sua boa prática.
Aprovar os
Estatutos da FPF integralmente de acordo com o RJFD dificilmente será melhor
solução para o Futebol português, nem será com isso que o mesmo ficará com os
seus problemas resolvidos. Mas o Futebol não pode nem deve ser acusado de
intransigência.
Estamos em
tempo de encontrar solução com a responsabilidade que o assunto exige.
Lisboa, 30
de Abril de 2011
Segue lista
com nomes dos 29 sócios de então da FPF, mas nem todos assinaram este “Acordo
de Príncipios”.
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